“Continuo buscando, re-procurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar e anunciar a novidade”. Paulo Freire

sexta-feira, 25 de março de 2011

A importância da música no processo de ensino-aprendizagem.

A música é reconhecida por muitos pesquisadores como uma espécie de modalidade que desenvolve a mente humana, promove o equilíbrio, proporcionando um estado agradável de bem-estar, facilitando a concentração e o desenvolvimento do raciocínio, em especial em questões reflexivas voltadas para o pensamento filosófico.

Segundo estudos realizados por pesquisadores alemães, pessoas que analisam tons musicais apresentam área do cérebro 25% maior em comparação aos indivíduos que não desenvolvem trabalho com música, bem como aos que estudaram as notas musicais e as divisões rítmicas, obtiveram notas 100% maiores que os demais colegas em relação a um determinado conteúdo de matemática.

Com base em pesquisas, as crianças que desenvolvem um trabalho com a música apresentam melhor desempenho na escola e na vida como um todo e geralmente apresentam notas mais elevadas quanto à aptidão escolar.

A valorização do contato da criança com a música já era existente há tempos, Platão dizia que “a música é um instrumento educacional mais potente do que qualquer outro”.

Hoje é perfeitamente compreensível essa visão apresentada por Platão, visto que a música treina o cérebro para formas relevantes de raciocínio.
Eis então uma reflexão para pais e principalmente educadores, buscando inserir a música no seu planejamento, bem como criar estratégias voltadas para essa área, incentivando a criança a estudar música, seja através do canto ou da prática com um instrumento musical, isso desde a educação infantil.
Por Elen Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Educação Infantil - Existe tempo certo para tudo.

Trabalhar com educação infantil não é nada fácil. Além de ser trabalhoso ter que participar dos cuidados com os pequenos alunos, o professor tem que conviver com a cobrança e ansiedade dos pais quanto à formação de seus filhos.
Segundo o Referencial Curricular de Educação Infantil, existem seis eixos temáticos para se trabalhar com crianças até cinco anos de idade, são eles: movimento, música, artes visuais, linguagem oral e escrita, matemática, e natureza e sociedade. Mas esses conceitos devem aparecer no dia-a-dia infantil, dentro de suas relações sociais, através de jogos, brincadeiras, canções, histórias incentivando o imaginário e o potencial criativo das crianças, mas também onde o professor promova momentos de diálogo, discussões e reflexões.
Temos convivido com pais muito ansiosos, querendo que as crianças, já em seus dois anos de idade, estejam sentadas em carteiras fazendo tarefas, com conteúdos pontilhados, de ligar um ao outro, ou então ver as crianças aprendendo letras, cores e números. Esses conceitos fazem parte do mundo infantil dentro da escola, aliás, fora dela também. Lembramos que num mundo colorido não há a necessidade de se ensinar cores, pois aos poucos as crianças vão apreendendo esses conceitos de forma espontânea.
Porém, um grande problema tem sido a cobrança dos pais, querendo adiantar as fases das crianças, tentando mostrar ao mundo que seus filhos são mais inteligentes que os outros. E nessa ansiedade, esquecem que cada idade tem suas necessidades básicas e que não adianta querer adiantar as mesmas, porque alguns conceitos dependem da maturidade intelectual bem como física e motora para serem apreendidos.
Vemos que o brincar não é valorizado, fazendo com que os pais duvidem da qualidade da escola, chegando a comparar os trabalhos realizados em outras instituições e comparando seus filhos com irmãos mais velhos, sobrinhos ou filhos de amigos. Essa atitude não é correta, justamente porque cada um tem o seu tempo de maturidade e essa não é rigidamente demarcada pela idade cronológica, podendo variar de indivíduo para indivíduo. Segundo Piaget, as fases do desenvolvimento infantil são sensório motora, até dois anos; pré-operatória, de dois a sete anos; operatória concreta, de sete a treze anos e operatório formal, a partir dos treze anos até a idade adulta, que se desenvolvem nesta ordem, mas devem ser respeitadas ao longo da vida.
O importante é que as escolas de educação infantil tenham uma proposta pedagógica pautada no Referencial Curricular de Educação Infantil e nos teóricos que desenvolveram trabalhos específicos para isso, que elabore projetos de aprender para serem trabalhos com as crianças, que faça reuniões explicativas desses conteúdos para os pais a fim de dar maior segurança aos mesmos, buscando amenizar suas ansiedades e diminuir as dúvidas quanto à aprendizagem na educação infantil.
É bom lembrar que os profissionais possuem formação específica para trabalhar com crianças, estudam para isso e se preparam por vários anos nas carteiras e estágios da faculdade, que são profissionais da área em que atuam e devem ser valorizarmos por isso, não permitindo que outros profissionais interfiram em seu trabalho, afinal, quando vamos ao consultório médico não ensinamos quais procedimentos o médico deve tomar, não é? Então pense nisso. Trocar idéias é muito bom, mas deixar que pais decidam e tirem a autonomia enquanto educadores não dá, afinal, cada um tem o seu papel, suas responsabilidades e seu compromisso profissional.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

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